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domingo, 17 de abril de 2011

REVIEW - WARSCENIC SCALE COLOURS - 1ª PARTE





Pessoal,

É com imenso prazer que trago este review para vocês! Comecemos com as palavras e esclarecimentos do fabricante:

"As tintas War Scenic-Scale Colours são esmaltes sintéticos, de base alquídica, formuladas com pigmentos muito finos, alguns importados, cargas, aditivos e solventes de alta pureza. Foram criadas a partir de um estudo minucioso e de tempos em tempos são reavaliadas para se manterem atualizadas com as pesquisas mais recentes.
São compatíveis com outros esmaltes tais como Humbrol, Model Master, Xtracolours, Testors e Revell. O nome Scale Colours foi usado porque as cores foram calibradas para estarem mais próximas das escalas habituais usadas no plastimodelismo. A cor, assim como a massa, a velocidade, a potência, etc., também varia em função da escala. Se um corpo for reduzido de tamanho e pintado com a mesma cor do original não refletirá uma quantidade de luz proporcional à sua escala e, se continuar a ser reduzido e pintado com a mesma cor, acabará se tornando, conforme demonstra a Física, um ponto negro. Cada corpo tem uma área específica e é a quantidade de luz refletida por essa área que varia e de forma não linear. Essa quantidade de luz refletida pode variar também em função do brilho da cor, uma característica física que mede a quantidade de luz refletida. Fazendo pequenas alterações na cor, altera-se o seu brilho e ela se apresenta na escala, compensando a diminuição de sua área. Contudo isso só é possível quando se conhece a fórmula da cor já que para se clarear ou escurecer uma tinta não basta adicionar branco ou preto a ela, o que alteraria sua aparência. É preciso aumentar ou diminuir certos pigmentos mantendo o balanço dos componentes.
 A criação das tintas War Scenic-Scale Colours deu-se no ano de 2001, inicialmente produzidas unicamente para serem usadas internamente na empresa, num processo de nacionalização para a substituição das tintas esmalte importadas. Contudo em 2002, devido à divulgação desta nossa iniciativa, a comunidade de plastimodelistas da Cidade do Rio de Janeiro começou a se interessar pelo produto, tanto pela sua qualidade quanto pelo seu custo comparativamente mais baixo que o importado. Foi criado um catálogo com poucas cores e a princípio eram vendidas com outro nome, provisório. A base para estas cores veio de um estudo iniciado por nós em 1998 (a Asgard está a 20 anos no mercado) a partir de um levantamento feito no período 1995-1996 nos EUA entre diversos pesquisadores e autores de livros sobre o assunto. Inicialmente procuramos estabelecer as fórmulas para cada cor, encontradas através de análise colorimétrica, e a partir daí iniciamos um estudo caso a caso, comparando a cor base com as referências fotográficas e amostras originais ou de outros fabricantes que pudessem ser conseguidas. Assim conseguimos criar nossa própria base de tonalidades e, a partir do momento em que nos certificamos da fórmula de cada cor, pudemos estudar seu processo de envelhecimento e de que maneiras ela poderia se apresentar com todas as suas nuances e variações. Esta pesquisa continua até hoje e é necessária para que possamos oferecer sempre o melhor produto possível tanto na fidelidade das cores quanto na qualidade.
Uma das características mais importantes das tintas War Scenic-Scale Colours é a sua retocabilidade. A retocabilidade é a capacidade que a tinta tem de deixar o mínimo possível de marcas quando aplicada a pincel. Isso foi conseguido graças à qualidade das cargas e aditivos empregados na sua formulação. Assim, é possível se obter excelentes resultados na pintura de figuras, detalhes, peças muito pequenas ou lugares onde o aerógrafo não alcance.
Para a diluição das tintas War Scenic- Scale Colours foram desenvolvidos dois tipos de diluente, o Lento e o Rápido e foram empregados solventes aromáticos, alifáticos e dialcoois de alta qualidade nas suas formulações. O primeiro é indicado para vários usos: pintura em dias de muita chuva e umidade alta, em dias de muito calor e umidade baixa, na pintura a pincel, para fazer aguadas (washing), para diluir pigmentos, para deixar a tinta mais fluida e transparente, para fazer blends em pinturas de camuflagens e para diluir os Clears War Scenic-Scale Colours sem esbranquiçar peças transparentes de poliestireno(p/ ex.: canopies).  O segundo é indicado para dias normais e para pinturas rápidas, quando se tem pressa na secagem ou quando se precise trabalhar com uma diluição muito grande. Ambos foram formulados para terem o menor odor possível, sem perder as características.
Quanto ao volume de diluição, recomendamos que a sua proporção não supere os 50%, isto é, uma parte de tinta para uma de diluente. Se for necessário trabalhar com uma diluição superior, por exemplo, numa pintura fina a aerógrafo, usar o Diluente Rápido.  Para quem for usar outro tipo de diluente recomendamos os solventes da Acrilex, o comum e o Ecosolv, aguarrás purificada para artes ou thinner e solventes para sintéticos (Tempo 1100, 2008).  Para pintura a pincel é possível usar a tinta diretamente do vidro, sem diluição.
Sempre que a tinta for ser utilizada, deve-se mexer o conteúdo do frasco, com espátula ou vareta metálica ou de madeira limpa, vagarosamente. Em seguida fechar o frasco e agitá-lo. Isto vai garantir a homogeneização perfeita de seus componentes uma vez que alguns deles decantam no fundo se o frasco ficar guardado em repouso por muito tempo.
 Devem-se guardar as tintas e os produtos auxiliares em local fresco, seco e ventilado e ao abrigo da luz do sol direta. Se a tinta ficar guardada durante muito tempo sem uso  e for notada contração no volume (redução) deve-se adicionar ao frasco uma pequena quantidade de Diluente Lento. Isto prolongará a vida útil da tinta. Observar sempre se o batoque de polietileno está bem colocado e se a tampa está rosqueada  até o fim.
O tempo de secagem varia de acordo com a temperatura ambiente, ventilação e umidade relativa do ar. Ao toque varia de 15 a 30 minutos e a manipulação de 1 a 2 horas. Secagem completa em 24 horas.
Para uma boa pintura a superfície que vai receber  a tinta deve estar bem limpa, desengordurada e , se possível, coberta com uma camada fina de primer, que vai fechar pequenas imperfeições e criar uma camada de ancoragem. O Primer War Scenic-Scale Colours, de base nitrocelulose foi formulado para esta tarefa e atua tanto em peças de poliestireno quanto em poliuretano e ligas de metal branco. Deve ser diluído em thinner de baixa ação, como por exemplo, o Tempo 2008. Para dar textura deve-se usá-lo puro e aplicado a pincel. Para aplicação no aerógrafo diluir a partir de 100% (duas partes de thinner e uma de primer). A secagem varia, conforme as condições do tempo, de 15 minutos a 2 horas.
Os vernizes são formulados à base de resina nitrocelulose e devem ser diluídos para aplicação no aerógrafo com thinner de baixa ação a partir de 50% (uma parte de verniz e uma de thinner).  Os acabamentos disponíveis são; brilhante, acetinado e fosco. Devem ser aplicados somente depois de transcorridas no mínimo 24 horas da aplicação das tintas War Scenic-Scale Colours. Devem-se agitar bem os frascos antes de usar.
Para a colagem de peças de poliestireno desenvolvemos o Cimento Líquido para Maquetes e Modelos Plásticos. Este produto é o mesmo usado em nossa fábrica e sua alta qualidade é reconhecida dentro da comunidade de maquetistas, construtores de modelos para ensaios, plastimodelistas e ferreomodelistas.
Como regra geral, as tintas War Scenic-Scale Colours e seus Produtos Auxiliares devem ser usados em ambientes bem ventilados, longe de fontes de calor (não fumar enquanto se pinta!) e fora do alcance de crianças, animais domésticos e gestantes. Menores de 14 anos podem usar os produtos desde que acompanhados dos pais ou responsáveis . Os Diluentes e o Cimento Líquido somente são vendidos a maiores de 18 anos e as tintas e vernizes a maiores de 14 anos."




REVIEW

Recentemente tive o prazer de conhecer as tintas WarScenicColours, fabricadas pela Asgard.
Também tive o prazer de conhecer o Fábio Dytz, dono da empresa, que se prontificou de imediato a colaborar com a realização deste review.
É fato que a vida do plastimodelista brasileiro não é fácil. A Internet facilitou as coisas, pois, com um cartão de crédito na mão, temos acesso aos mais variados materiais, mas o fato é que somos carentes de produtos nacionais que aliem qualidade e bom preço.
Uma das raras exceções à isso são estas tintas da WarScenicColours.
O produto é de ótima qualidade e o preço é muito convidativo. Por R$ 9,00 (mais barato que qualquer tinta similar importada no Brasil), você compra um produto que posso afirmar: Possui o mesmo nível de qualidade dos seus concorrentes importados.



Bom, chega de conversa e vamos ao que interessa.

Recebi várias amostras de tintas e produtos auxiliares, como vernizes, diluentes, primer e cola.
As tintas vem acomodadas em frascos de vidro com tampa plástica e um batoque bastante justo, ajudando a conservação do produto. O conteúdo é de 20ml e a tinta não é muito grossa, assemelhando-se a tinta Tamiya no pote.
O rótulo traz boas informações, como nome das cores, numeração do padrão de tintas (RLM, FS), informações sobre composição e diluente indicado.
A tinta é do tipo esmalte (enamel) e na minha opnião não possui cheiro forte estando no mesmo nível da ModelMaster e da Humbrol por exemplo.

Possuo um equipamento bem simples para aerografia; uso um bom e velho Badger 200 de ação simples com conjunto de agulha fina e um Badger 200NH com conjunto de agulha média. A fonte de ar é um inalador.
Para as fotos dos testes, usei o Olive Drab, Sea Blue e Green Zync Chromate. A diluição foi feita com os diluentes próprios e aguarráz comum, destas que vendem em supermercados.
Usei folhas de estireno sem qualquer tipo de tratamento ou primer para os testes. A tinta foi aerografada diretamente no estireno.

Como monto mais aviação norte-americana da WW2, recebi tintas mais indicadas para o tema. Desta forma, falarei sobre as tonalidades, comparando com tintas importadas do meu estoque.
Parar comparação do “comportamento”, usei como base de comparação as tintas ModelMaster, Testors e Humbrol.

Separado o material do review (chapas de estireno cortadas em quadrados de 5x5, aerógrafos e equipamento de segurança), passei para a análise dos frascos.
A tinta não está em contato direto com a tampa do frasco, desta forma, sua abertura é fácil e tranqüila, pois, não há tinta ressecada na rosca.
O isolamento é feito por um batoque de plástico que entra de forma muito justa no frasco.
Aqui meus amigos, é preciso bastante cuidado! Não abram de forma afobada o frasco, pois, o batoque é muito justo mesmo.
Separem uma pequena haste de metal para levantar aos poucos o batoque, evitando assim, que o mesmo “pule”, fazendo com que o frasco de tinta escape das mãos ou balance, provocando perda de tinta. Outro detalhe: limpe o batoque antes de colocá-lo novamente no frasco!

Aberto o frasco, nota-se que a tinta é bem diluída e conforme o Fábio informa, pode até ser usada com pincel direto do frasco. Pode parecer que a tinta não renderá muito, aliás, foi a impressão que tive logo no início, mas conforme vocês verão, isso não é verdade!

Os diluentes da WarScenic são “rápido” e “lento”, ou seja, um possui tempo de cura rápido e outro mais prolongado.

Comecei com o diluente “rápido”.
Coloquei 5 gotas de tinta no copinho do aerógrafo e fiz a diluição com 7 gotas do diluente “rápido”. A tinta ficou bem rala, mais diluída do que o famoso “ponto de leite” e no início achei que não daria certo a pintura. Como o intuito é testar, segui em frente.

Prendi um dos quadrados, previamente recortados, de estireno e mandei tinta...nada feito! A tinta bateu no estireno e escorreu. Analisei o que poderia ter dado errado, sem esquentar muito a cabeça com a tinta muito diluída. Resolvi fechar o leque do aerógrafo para diminuir o traço e aumentar a distância do aerógrafo em relação ao estireno...resolvido!

Tinta fluindo perfeitamente no aerógrafo e com aderência nota 10! Mesmo muito diluída e com traço fino, foi facílimo cobrir o quadradinho 5x5 de estireno e nesta proporção de 5 gotas de tinta mais 7 gotas de diluente, teria quantidade suficiente para pintar 2, talvez até 3 quadrados. A tinta rende bem e a impressão inicial de que a tinta não teria bom rendimento, passou.

O diluente “rápido” realmente cumpre o que diz: Tinta esmalte seca ao toque em aproximadamente 5 minutos.
Tenham cuidado ao usar pouca tinta e este diluente, pois a tinta pode secar já no copo do aerógrafo!

A tinta flui com muita facilidade e mesmo com o diluente rápido, não secou no bico do aerógrafo. Como secou rápido, foi fácil pintar outra camada logo em seguida.
O acabamento final é muito bom e mesmo usando tinta fosca, não ficou muito áspera a superfície.

Passei então para o diluente “lento”.

Diluí da mesma forma anterior, mas já tendo em mente que desta vez ficaria mais difícil a pintura, pois, com a tinta mais “molhada” a tendência de acumular e escorrer seria maior.
E foi isso que aconteceu. Limpei o quadrado de estireno e comecei novamente, dando apenas mais tempo entre uma passada e outra do aerógrafo. Pronto, deu certo! Com maior intervalo entre as passadas, não houve problemas de aderência.

O tempo de cura total da tinta, usando diluente “lento”, foi de 48h. Com 24h estava seca ao toque, mas notei que seriam necessárias mais 24h para a cura total, a fim de que fosse possível nova camada de tinta, verniz ou aplicação de efeitos.

Parti então para um teste com a tinta menos diluída. Com ambos os diluentes, “lento” e “rápido” a tinta, agora no “ponto de leite”, se comportou de forma magnífica.
Ótima cobertura, muita fluidez e excelente aderência.

Finalizando, testei as tintas com aguarráz comum. É preciso misturar bem para que a mistura fique homogênea. O comportamento da tinta manteve-se praticamente o mesmo. O tempo de cura da tinta aumentou um pouco e nota-se uma ínfima perda na qualidade de aplicação.
Dá para usar tranqüilamente a aguarráz, mas as tintas mostram seu verdadeiro potencial com o diluente próprio!

Chegada a hora da limpeza do aerógrafo, não podia ser mais fácil. Um pouco de aguarráz no copo do aerógrafo e pronto: Tudo limpo e sem resíduos de tinta, pronto para uma nova rodada de pintura.

Passei então para um breve teste de tonalidades das tintas, usando como base de comparação, tintas Tamiya e ModelMaster.

Comecei com o Olive Drab e para comparar a tonalidade da tinta, usei como base o Olive Drab da Tamiya.

Gostei muito do tom da tinta e como esta é uma cor cheia de controvérsias quanto à tonalidade, não podemos falar o que é certo ou errado. Apesar disso, achei o tom muito bonito, puxando mais para o castanho, enquanto a Tamiya tende ao verde.
É uma questão de gosto do modelista, mas posso afirmar que a tinta, depois de seca, apresenta uma tonalidade muito bacana.


(WarScenic está no canto esquerdo!)

Para o “sea blue”, novamente usei Tamiya como comparativo. A tinta japonesa é mais escura, tendendo ao “preto” em uma olhada menos atenta.
A WarScenic, após seca, apresenta um tom bem escuro, mas visivelmente azulado.
A Tamiya talvez seja muito escura para um kit, principalmente na escala 1/72, onde acho que a tinta WarScenic seria mais legal. Enfim, novamente, é questão de gosto do modelista e de suas referências.

(WarScenic está no canto esquerdo!)

Comparei o “green zynch chromate” com o “interior green” da ModelMaster. Os tons são bem diferentes e novamente, trata-se de uma tonalidade bastante controversa.
O que importa é que achei a tonalidade da WarScenic muito bacana e bem parecida com algumas fotos que tenho de referência.



Conclusão:

Confesso que fiquei muito surpreso e muito feliz com estas tintas, pois,  é um produto nacional, de alta qualidade e preço bom.
Em um teste cego, não se notará diferença entre elas e as suas concorrentes importadas.
Aliás, se é para comparar, achei muito parecido com ModelMaster, sendo que, na minha humilde opinião, não há uma resposta para a pergunta “Qual é melhor?”.
São produtos excelentes e distintos. Está tinta não é cópia de nenhuma outra nem tenta ser parecida com as concorrentes.
O trabalho do pessoal da Asgard tem características próprias e isso é louvável.
Quem pinta com esmaltes, pode comprar esta tinta e testar. Tenho certeza que não se arrependerá.
O que o modelista espera de uma tinta? Fácil cobertura, fluidez, tempo de cura aceitável fácil diluição, boas tonalidades, fácil limpeza, possibilidade de misturas com materiais não específicos? Se for isso...a WarScenic irá atender você plenamente.
A pintura transcorreu de forma muito fácil e intuitiva, mesmo no meu equipamento básico de pintura.
As tintas foscas não ficam ásperas quando secas e a tinta brilhante fica bastante reflexiva. Nota 10!
O acabamento e cobertura final ficam muito finos.
Além do produto em si, o atendimento da Asgard é de primeira, mandem um email para eles e confiram.
Produto mais que recomendado, podem comprar sem medo.
Obrigado ao Fábio pelo material enviado para o review.





Para maiores informações, visitem o site da Asgard e falem com o Fábio:

(Aguardem nos próximos dias, o review dos vernizes, primer e cola, tintas aplicadas com pincel e teste de resistência das mesmas após pintadas)

3 comentários:

masm disse...

Parabéns pelo ótimo REWIEW em que demonstra a objetividade das características do produto. Espero que continue a desenvolver este trabalho no futuro. O Fabio das Asgard com a serie de produtos, principalmente na escala de 1/35, vem trazendo para o mercado, opções que normalmente só teríamos via importação e que nem sempre seria viável economicamente sendo esta uma característica desta modalidade de hooby no pais.

Parabéns. Marco-masm

Álvaro disse...

Caro Marco,

Muito obrigado pelo elogio e por visitar o blog.
Pode ter certeza que o trabalho não para e posso afirmar: É bastante trabalhoso! rs

Fique atento às novidades...

Grande abraço!

Mauricio Alves disse...

Parabéns pelo review!
Já estou em contato com o Fábio da Asgard e devo fazer uma pequena compra para testar tintas e diluentes, baseado nas impressões do que li aqui!
Já em outras pessoas perguntando sobre as WS em outros fóruns, sendo assim espero que o Fábio tenha bastante sucesso e que a qualidade vença o preconceito de uma parte dos plastimodelistas brasileiros em relação ao produto nacional!

Novamente, Parabéns!

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